Ah! Velho rio... ainda hoje continuo buscando
em tuas margens, velhas lembranças perdidas,
talvez em algum igarapé esquecidas,
levadas pelas tuas mansas águas
ao som dos batedores das antigas lavadeiras.
A gritaria das crianças atrás dos ariscos lambaris,
isso era felicidade, isso me fazia feliz.
Onde foram aqueles sons? Apagados pelo tempo, talvez...
Hoje, em tuas margens, em lugar do alarido
reina um silêncio triste, como se o próprio rio
também saudade desse tempo sentisse.
E as alegres lavadeiras também já não existem...
foram substituidas por modernas máquinas estáticas, práticas.
Hoje, daquele tempo, restaram tu e eu e a saudade.
Em tuas margens ainda guardas velhos barcos,
velhos remos, que transportavam areeiros e pescadores.
Aqui me encontro, velho rio, pescando saudades...
Zelia Cunha
Saudades da doce infância... O rio também deve sentir saudades da alegria que proporcionava...
ResponderExcluirLinda poesia e foto, assim como todo seu blog. Gostei tanto que fiquei! :)
Obrigada por dividir sua arte, Zélia.
Bjs e um excelente início de semana p/vc e sua família,
Tânia Camargo
http://taniadecamargo.blogspot.com
Um mergulho de nostalgia e sentimentos...adorável rio. Velho e no entanto sempre novo. Beijos. Au revoir.
ResponderExcluirAh Velho rio... velhas lembranças... velhas doses de saudade que nos atinge a alma...
ResponderExcluirBelo poema, Tia Zélia Linda!!!!
Bjs meus.
Catita
Ser a margem deste rio me faria tocar a alma do que mais quero, seria beijar os meus sonhos, abraçar minha paixão. E isto me acalma e me acende...
ResponderExcluirOiii..fazendo uma visitinha pra desejar um dia maravilhoso pra vc!!!. Gostei do que li. Parabéns.Que Deus te abençoe.Bjuu
ResponderExcluirQue lindo poema! O rio simboliza o curso da vida e este poema resultou muito bem!
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