sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Adeus ano velho!!!
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Lembra
Nasceste no lar que precisavas.
Vestiste o corpo físico que merecias.
Moras onde melhor Deus te proporcionou
de acordo com teu adiantamento.
Possues os recursos financeiros
coerentes com as tuas necessidades.
Nem mais , nem menos, mas o justo
para as tuas lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que
elegeste espontaneamente
para tua realização.
Teus parentes e AMIGOS são as
ALMAS que atraíste com a tua própria
afinidade.
Portanto, teu DESTINO está
constantemente sob teu controle.
Tu escolhes, eleges, atrais, buscas,
expulsas e modificas
tudo aquilo que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontades são a
a chave de teus atos e atitudes.
São as fontes de atração e repulsão
na tua JORNADA e vivência.
Não reclames nem te faças de vítima.
Antes de tudo, analisa e observa.
A MUDANÇA ESTÁ EM TUAS MÃOS.
Reprograma tuas metas.
Busca o bem e viverás melhor.
EMBORA NINGUÉM POSSA
VOLTAR ATRÁS E FAZER
UM NOVO COMEÇO.
QUALQUER UM PODE
COMEÇAR AGORA E FAZER
UM NOVO FIM."
Chico Xavier
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
AMANHÃ
Se tudo que procuro encontrei em ti, porque me pedes que te esqueças agora?
Não, amigo. Tudo o que busquei foi ventura e jamais poderei olvidar.
A felicidade que senti no encontro não foi sombra fugaz e passageira .
Constante era o meu pensamento no vislumbre da partida e a volta constituía viver para nunca mais separar-te de mim.
Foste, era outono. E acompanharam-me os dias tristes e cinzentos da longa espera.
Senti na natureza uma aliada e companheira, ela também compartilhava da minha desventura.
Porém, ela reclamava a falta das folhas, em seus galhos secos, num lamento triste a confessar ao vento a sua solidão, sua amargura...
Era outono quando tu partiste. E junto a ti as folhas também se foram.
Hoje, depois de muito tempo, olho admirada a paisagem. O que vejo, faz brotar nos lábios um sorriso de alegria, no coração uma suave esperança...
Sim, Esperança... Alimento dos que sofrem.
A natureza refloresceu e está em festa...
Amanhã, quem sabe você voltará...
(em 22/05/70)
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Na tua ausência
É tarde da noite, meu amor
O silêncio tomou conta da noite,
E a madrugada não tarda.
Não há lua no céu,
mas as estrelas multicores
Ornamentam o firmamento.
A cidade dorme, depois de um dia movimentado.
E eu estou só.
Trago no rosto o cansaço e a insônia
Nos meus olhos há brumas
que se distanciam em um passado ,
Não muito remoto.
Depois de tua partida,
fechou-se no livro da minha existência
Um capítulo que se chamou felicidade.
Hoje vivo só,
Trago estampada em minha face,
A fisionomia de quem perdeu a razão de seu viver...
Sim, você meu amor,
Você que era a razão e vida
Toda a existência estava contida em você...
Partiste. Talvez para nunca mais .
Talvez sejam estes os últimos versos
Que a ti escreverei!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Constatações
Única
Sei que sou única.
Que não amo ninguém,
Que nas noites frias,
nas noites vazias,
só me acompanha a solidão.
Em minha frente, enfim,
uma longa estrada a percorrer.
Longa, vazia...
e quanto mais me aproximo,
mais foge de mim...
Chegará o dia em que Eu serei Eu
Tu, serás Tu e, então,
Deixaremos de ser Nós
Porque Tu, serás eternamente Tu,
Nunca serás como te quero...
E Eu nunca serei como me queres...
Porém, tarde, bem tarde,
Tu e Eu compreenderemos
Que nunca seremos Nós...
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Lembre-se
Embora sozinha, continue a caminhada!
Se todos a abandonarem, prossiga sua jornada
Se as trevas crescerem ao seu redor,
mais uma vez a razão para que você
mantenha acesa a pequenina chama de sua fé;
Não deixe que sua luz se apague,
para que você mesma não fique em trevas.
Ilumine com sua luz, as trevas que a circunda.
C. Torres Pastorino.
sábado, 5 de novembro de 2011
Nem tudo o que seu mestre mandar!
Xang era um sábio chinês. Seus alunos aceitavam seus ensinamentos sem pestanejar:
_ Sim, Mestre!
_ Eu ouço e obedeço, Mestre!
Um dia, Xang resolveu fazer uma viagem com três dos seus fiéis alunos. Instalaram-se numa carroça puxada por dois burrinhos e lá se foram :nhec, nhec. Xang, já velhinho,logo sentiu sono. Tirou as sandálias e pediu aos jovens:
_ Por favor, me deixem dormir! Fiquem bem quietos!
Dali a pouco roncava. Na primeira curva do caminho, as sandálias dele rolaram pela estrada. Os discípulos nem se mexeram. Quando o mestre acordou, logo as procurou.
_ Rolaram pela estrada - disseram.
_ E vocês não pararam a carroça? Não fizeram nada?
_ Fizemos, sim, senhor. Obedecemos: ficamos bem quietos.
_ Aí, está bem - conformou-se o Mestre. Mas se eu cochilar de novo, prestem bem atenção se alguma coisa cair da carroça, ouviram?
_ Ouvimos e obedecemos!
Xang cobriu os pés com uma coberta e adormeceu. Entretanto, no balançar da carroça, a coberta deslizou e lá se foi. O Mestre acordou com frio. Mas cadê a coberta? Será quê...
_ Escorregou pela estrada - confirmaram os três.
_ E o que vocês fizeram?
_ Fizemos só o que o Mestre mandou. Prestamos atenção.
_ Não" - esbravejou Xang. Vocês tinham que pegar a coberta de volta! Atenção: se eu dormir e alguma coisa cair da carroça, peçam para parar e PONHAM- O -QUE- CAIU - DE - VOLTA - NA - CARROÇA, entendido?
_ PERFEITAMENTE!
E a viagem continuou: nhec, nhec. O Mestre foi cabeceando e cochilou. Dali a pouco, os jumentos sentiram necessidade de fazer... suas necessidades. Ploft, ploft, ploft, caíram os cocozinhos pelo caminho.
Os discípulos mandaram parar a carroça e, com muito cuidado, foram pondo os fedidos pelotinhos para dentro.
Aquela agitação fez Xang acordar. Nossa que cheirinho!
_ Esperem! O que vocês estão fazendo?
_ Apenas obedecendo! - juraram os três. - Pondo de volta o que caiu da carroça.
_ Não! Mas isso, não!
Aí com aqueles cabeças duras, só muita paciência:
- E bem, vamos começar de novo. Vou fazer uma lista de tudo que o que há na carroça. Se algo cair, verifiquem se está nela. Se não estiver, não peguem de volta, certo?
_ Somos pura obediência, ó, Mestre!
Xang escreveu a lista . Que canseira! Mas agora podia dormir tranquilo... e a carroça subiu uma estradinha íngreme. Numa curva mais fechada, Ops, quem é que caiu dessa vez? O Mestre! Ele escorregou e se foi ribanceira abaixo.
_ Socorro! Socorro! - gritou - venham me pegar!
Graças aos céus ele conseguiu se agarrar numa raiz do barranco.
_ Ei, o que estão esperando? Me ajudem! - chamou.
Mas os discípulos, imperturbáveis, consultavam a lista.
_ Seu nome não está escrito aqui - explicaram. _ Não podemos pegá-lo, ó, Mestre!
Não teve jeito: Xang, com muito esforço, subiu o barranco e voltou para a carroça. Mas não dormiu mais...
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Rosane Pamplona, autora deste conto é contadora de histórias e professora de Língua Portuguesa.
Beijos!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Para Refletir
Não confunda cultura com sabedoria.
A cultura vem de fora para dentro, penetra pelos olhos e ouvidos
e pode fixar-se ou não em nosso cérebro.
A sabedoria, ao contrário, nasce de dentro de nós,
e se exterioriza; surge no coração e só pode ser adquirida
por meio da meditação.
Até os analfabetos podem conquistar a sabedoria,
se souberem meditar em seus corações sobre as grandes verdades.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
Reflexão
Não pretenda que todos pensem como você.
Cada pessoa está num grau diferente de evolução,
num degrau diverso da grande subida.
Ninguém possui a verdade total,
porque a Verdade Absoluta e total é Deus, o Infinito.
Nenhum ser finito pode conter o infinito.
Busque a verdade para si mesmo,
mas não obrigue ninguém a pensar como você,
tanto quanto não gosta que os outros
lhe controlem o pensamento.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Onde estão as cantigas de roda?
Cantigas
Onde foram as cantigas de roda?
As cabras cegas perdidas.
O pique- esconde escondeu-se
Minha rua está vazia!
Por onde anda a infância?
Onde foram nossas crianças?
Na escola já não ouço
As cantigas de roda de outrora:
Ó meu belo do castelo...
A canoa virou...
E o sonho, acabou?!
Teresinha de Jesus
De uma queda foi ao chão
E os cavalheiros, onde estão?
Passa, passará que o de trás ficará...
Um , dois, três...
Quem não se escondeu morreu!
Será que morreram as ilusões?
Se essa rua fosse minha
Eu mandava ladrilhar
para que nela novamente
As crianças voltassem a brincar!
Mudou o tempo, ou mudei eu?!
Eu não sei...
Talvez ainda esteja no país das maravilhas
Ou, levada pelo vento , ao mundo mágico de Oz
Que Deus proteja as nossas crianças
E não deixei que roubem sua infância!
Zelia Cunha
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Semana da criança
Bodoque
Dois Velhinhos.
_ O que você está fazendo?
_ Tirando a camisa.
_ Olha que a enfermeira não vai gostar...
_ Só quero ver se eu ainda sei fazer.
_ O quê?
_ Isto.
Pfaf.
_ Como se chamava isso, no seu tempo?
_ Pum sovacal.
_ Eu chamava de trombone axilar.
_ Trombone? Não tem nada a ver com trombone. Parece pum.
_ Eu não podia dizer pum.
_ Por que não? Na sua família não davam pum?
_ Davam, mas não se falava a respeito.
_ Incrível. Uma infância sem pum. Aposto também que não botavam o dedo no nariz. Tiravam meleca com cotonete.
_ Dedo no nariz podia, mas não na frente dos outros.
_ Como sua mãe chamava tirar meleca do nariz? Limpar o salão?
_ O assunto não era abordado na nossa casa.
.......................................................................
_ Bodoque. Você sabia fazer bodoque?
_ Acho que ...
Bodoque. Funda. Atiradeira.
_ Acho que não.
_ Era preciso encontrar uma forquilha perfeita. Depois prendia-se uma ponta de tira de borracha numa das pontas da forquilha, enfiava-se uma plaquinha de couro na tira de borracha e prendia-se na outra ponta da forquilha. E estava pronto o bodoque. Nunca mais me esqueci da sensação de ter um bom bodoque feito por mim nas mãos. Quer saber de uma coisa? Nunca mais tive a mesma sensação de poder . Eu já lhe contei que fui um executivo importante, não contei?
_ Várias vezes.
_ Já comandei 600 empregados. Já tive a vida de mais de mil pessoas nas minhas mãos, ou na mão que assinava os cheques. Fui um dos pró-homens da República. Aconselhei presidentes. Podia derrubar presidentes, se quisesse. E, no entanto, nunca tive sensação de poder parecida com a de segurar uma forquilha, estender a tira de borracha com uma pedra colocada na plaquinha de couro, soltar a plaquinha e derrubar, não um presidente, mas um passarinho.
_ Você matou muitos passarinhos?
_ Matei, mas isso não interessa. O importante é que eu daria tudo , tudo que ganhei na vida, para ter um bom bodoque novo nas minhas mãos. Para ter o mesmo poder.
_ Por que não procuramos uma forquilha perfeita?
_ Como?
_ Esta tarde, quando nos levarem para passear no jardim.
_ Não, não. Você acha que uma forquilha perfeita se encontra assim? Ainda mais de cadeira de rodas? Não, não. Esquece.
_ Olha, a enfermeira está vindo. Melhor botar a camisa.
_ Vamos recebê-la com um dueto de puns sovacais.
_ Você acha?
_ Vamos, vamos. Tire a camisa!
DONNA ZH 6 de Fevereiro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
sábado, 1 de outubro de 2011
Dia do idoso
Síndrome do ninho vazio ou a glória dos múltiplos ninhos?
Foram anos de dedicação na criação dos filhos até o dia em que eles resolvem "voar". Na casa que antes era cheia de vozes, o silêncio passa a reinar . E agora, o que fazer?
Não tem como evitar, este é o ciclo da vida.
O que precisamos entender é que os filhos crescem, mas o afeto não diminui, o que muda é somente a forma de demonstrá-lo. Os filhos não deixam de amar os pais quando começam a amar outras pessoas. Que bom que eles aprenderam a amar! A independência dos filhos deve ser um triunfo para os pais, afinal, "o ninho poderá ficar um tanto vazio, mas a verdade é que outro ninho surge, senão vários deles". Precisamos ver a saída dos filhos como um sinal positivo, de independência e crescimento.
Portanto, não se deprima diante do crescimento e saída de casa dos seus filhos e saiba agir quando a "síndrome do ninho vazio" bater a sua porta:
- Retome antigos projetos, como fazer uma reforma na casa, participar de um grupo, fazer um curso, começar uma nova atividade, se dedicar a um trabalho diferente;
- Aprenda a conviver com a rotina no casamento, imagine que é uma oportunidade para reaquecer o relacionamento conjugal: conviva sem cobranças referente ao passado; descanse; faça uma atividade física; visite parentes e amigos; viaje e se divirta;
- Frequente uma igreja, não deixe de cuidar de sua parte espiritual;
- Faça novas amizades, arrume um namorado(a), se estiver sozinho(a);
- Visite a casa dos filhos e curta seus netos;
- Se mesmo assim a tristeza avançar, procure ajuda de um médico.
Tenha uma atividade física regular, alimente-se adequadamente, não fume e beba moderadamente. Fuja da monotonia, da rotina, cuide de sua aparência, evite o estresse, tenha uma alimentação saudável, descanse, divirta-se, saia para dançar e enamore-se sempre.
Receita simples para viver mais e feliz!
- Comer a metade
- Andar o dobro
- Rir o triplo
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Não te amo mais
Estarei mentindo se disser que
ainda te amo como sempre quis
Tenho certeza que
Nada foi em vão
sinto dentro de mim que
Você não significa nada
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci !!!
Jamais usarei a frase
Eu te amo !!!
Sinto mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...
( agora leia de baixo para cima )
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
As coisas que a gente fala
As coisas que a gente fala saem da boca da gente e vão voando, voando, correndo sempre pra frente. Entrando pelos ouvidos de quem estiver presente.
Quando a pessoa presente é pessoa distraída, não presta muita atenção. Então as palavras entram e sem pelo outro lado sem fazer complicação.
Mas, às vezes as palavras vão entrando nas cabeças, vão dando voltas e voltas, fazendo reviravoltas e vão dando piruetas.
Quando saem pela boca, saem todas enfeitadas. Engraçadas, diferentes, com palavras penduradas.
Mas depende das pessoas que repetem as palavras. Algumas enfeitam pouco, algumas enfeitam muito. Algumas enfeitam tanto, que as palavras _ que engraçado _ nem parecem as palavras que entraram pelo outro lado!
Por isso, quando falamos, temos de tomar cuidado. Que as coisas que a gente fala vão voando, vão voando, e ficam por todo lado. E até mesmo modificam o que era nosso recado.
E depois que elas se espalham, por mais que a gente procure, por mais que a gente recolha, sempre fica uma palavra, voando como uma folha, caindo pelos quintais, pousando pelos telhados entrando pelas janelas, penduradas nos beirais.
Ruth Rocha
domingo, 18 de setembro de 2011
Viva!
o cabelo enbranquece, os dias convertem-se
em anos...
Mas o que é importante não muda... a tua
força e convicção
não tem idade.
O teu espírito é como qualquer teia de
aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de
partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo
desafio.
Enquanto estiver viva, sinta-se viva.
Se sentir saudades do que fazia,
volte a fazê-lo.
Não viva de fotografias amareladas...
Não viva de fotografias amareladas...
Continue, enquanto todos esperam que desista.
Não deixe que enferruge o ferro que existe
em você.
em você.
Faça com que, em vez de pena, tenham
respeito por você
quando não conseguir correr através dos
anos, trote.
Quando não conseguir trotar, caminhe.
Quando não conseguir caminhar,
use uma bengala,
Mas nunca se detenha".
( Madre Teresa de Calcutá )
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Sobre o Amor
Em uma sala de aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:
_ Professora, o que é o amor?
A professora achou que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e ao voltarem a professora disse:
_ Quero que cada um mostre o que trouxe consigo!
A primeira criança disse:
_ Eu trouxe essa flor, não é linda?
A segunda criança falou:
_ Eu trouxe essa borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
A terceira criança completou:
_ Eu Eu trouxe este filhote de passarinho que havia caído do ninho junto com o outro irmão. Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram se colocando.
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.
A professora se dirigiu a ela e perguntou:
_ Meu bem, por que você nada trouxe?
E a criança timidamente respondeu:
_ Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida ! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta, e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como possso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu à criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração.
Autor desconhecidosegunda-feira, 12 de setembro de 2011
Expressões Interessantes da Nossa Língua
sábado, 10 de setembro de 2011
Selinho
Veio da Nate do Blog Cuca Boa que me presenteou.
Agradeço a querida amiga e indico o seu espaço que considero muito legal.
Vamos às regrinhas?
exibir a imagem do selinho
postar o link do blog que indicou
publicar as regras
indicar 10 blogs para receberem o selinho
avisar os indicados.
Os Blogs que eu indico para receberem o selinho são:
Gaivota Dourada : http://gaivota22.blogspot.com/
Eloah: http://alemdosfragmentos24x7.blogspot.com/
Malu: http://tudoepossivelinfinitoparticular.blogspot.com/
Roberta Galdino: http://rgqueem.blogspot.com/
Raquel Lautenschlager : http://belasartesmedicas.blogspot.com/
Camila Gomes: http://camillacris.blogspot.com/
Borboleteando: http://simplesmenteborboletando.blogspot.com/
Pretinha: http://mundopretinha.blogspot.com/
Priscila Guimaraes: http://tg-priscila.blogspot.com/
Vera Lúcia: http://recantodosol.blogspot.com/
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
PERDOE SE TE AMEI, NÃO FUI CULPADA
NEM SEI BEM COMO ESSE AMOR NASCEU,
SE FOI DE UM OLHAR, OU DE UM QUASE NADA,
OU TALVEZ FOSSE DE UM SORRISO TEU.
PERDÃO SE AMEI, EU NÃO QUERIA
MEU CORAÇÃO TE AMOU SEM EU SABER.
PROCUREI ESCONDER MINHA AGONIA
E FAZER TUDO, PARA TE ESQUECER...
PERDÃO SE AMEI CONSTANTEMENTE
COMO NINGUÉM AMOU NA VIDA
E POR DIZER QUE MINHA ALMA SENTE.
PERDÃO AMOR, MINHA PAIXÃO INFINDA
PERDÃO AMOR, SE TE AMEI TANTO...
PERDÃO AMOR, SE TE AMO AINDA...
Desconheço a autoria deste poema que estava a muito tempo em meus guardados, se alguém conhecer o autor ficarei agradecida pela informação para que eu possa dar os devidos créditos.
sábado, 3 de setembro de 2011
PARA FALAR A VERDADE,
NÃO SEI DEFINIR PÁTRIA, NÃO.
É O QUE EU SINTO,
POIS PÁTRIA É A NOSSA REALIDADE
ESTÁ DENTRO DE CADA UM DE NÓS
POR TUDO O QUE FOMOS E QUE SOMOS
PÁTRIA É AMOR, SENTIMENTO, COR E DOR
SÃO OS FEITOS...REFEITOS, ERRADOS OU DIREITOS,
POIS NINGUÉM É PERFEITO...
PÁTRIA É O LEGADO DOS NOSSOS ANTEPASSADOS,
SOFRIMENTO, SANGUE DERRAMADO DE MUITOS...
PARA SATISFAZER O ORGULHO DE POUCOS...
PÁTRIA É ESSE CHÃO ONDE PISO,
O AMOR INCONDICIONAL AO MEU IRMÃO,
É FAMÍLIA, AMIZADE, AMOR, SOLIDADRIEDADE.
PÁTRIA É ESSA GENTE QUE SOFRE E SENTE
É O POBRE, O CARENTE, O INJUSTIÇADO
QUE NÃO TEM HORA, NEM VOZ,
POIS PÁTRIA, MEU IRMÃO:
SOMOS TODOS NÓS!
ZELIA CUNHA
terça-feira, 30 de agosto de 2011
FALAR EM PÁTRIA, ASSIM COMO TE VEJO,
A ESSÊNCIA QUE FICA EM MIM
OS CANTARES QUE ACHEI EM TODOS OS LUGARES
NÃO PREENCHERAM O QUE BUSCO,
O QUE SINTO, ENFIM...
PÁTRIA, PARA MIM É ALGO MAIS
QUE ENALTECER OS FEITOS JÁ RETRATADOS
É FALAR DE SENTIMENTOS
QUE TRAGO COMIGO, GUARDADOS.
É BUSCAR NO PASSADO MINHAS ORIGENS,
É SOFRER, ENTRISTECER DE DOR
SENTIR NA PELE O AÇOITE PELA COR...
VIBRAR COM O BATUQUE DAS SENZALAS
NAS NOITES FRIAS, ENLUARADAS,
ÚNICA FORMA DE AMENIZAR A DOR.
AS SENZALAS JÁ NÃO EXISTEM MAIS,
QUEBRARAM-SE OS GRILHÕES,
MAS MESMO ASSIM,
NOS PORÕES DENTRO DE MIM
NÃO APAGARAM-SE AS CICATRIZES
PORQUE HÁ TANTOS IRMÃOS JOGADOS
A SUA PRÓPRIA SORTE
QUE DESCONFIO QUE ESSA TAL LIBERDADE TÃO SONHADA,
POUCO VALEU PARA AQUELES QUE A SONHARAM...
E SÓ A ENCONTRARAM DEPOIS, NA MORTE.
Zelia Cunha
sábado, 27 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
Conto
O caso do espelho
Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe em uma casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata.
Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou com o espelho nas mãos:
_Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?
_ Isso é um espelho - explicou o dono da loja.
_ Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.
Os olhos do homem ficaram molhados.
_ O senhor... conheceu meu pai? - perguntou ao comerciante.
O dono da loja sorriu, explicou de novo. Aquilo era um espelho comum, desses de vidro e moldura de madeira.
_ É não! - respondeu o outro - Isso é o retrato de meu pai. É ele sim! Olha o rosto dele. Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E o sorriso meio sem jeito?
O homem quis saber o preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho, baratinho.
Naquele dia, o homem que não sabia quase nada, entrou em casa todo contente. Guardou, cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira. A mulher ficou só olhando.
No outro dia, esperou o marido sair para trabalhar e correu para o quarto. Abrindo a gaveta da prateleira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo para trás. Fez o sinal da cruz, tapando a boca com as mãos. Em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando.
_ Ah, meu Deus! - gritava ela desorientada. - É o retrato de outra mulher! Meu marido não gosta de mim ! A outra é linda de mais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu!
Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher, chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida.
_ Que é isso, mulher?
_ Ah, seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato?
_ Que retrato? - perguntou o marido surpreso.
_ Aquele mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira!
O homem não estava entendendo nada.
_ Mas aquilo é o retrato de meu pai!
Indignada a mulher colocou as mãos no peito:
_ Cachorro, sem vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa?
A discussão fervia feito água na chaleira.
_ Velho lazarento coisa nenhuma! - gritou o homem, ofendido.
A mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo. Encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não consegue mais voltar para casa.
_ Que é isso, menina?
_ Aquele cafajeste arranjou outra!
_ Ela ficou maluca - berrou o homem, de cara amarrada.
_ Ontem eu vi ele escondendo um pacote na gaveta lá no quarto, mãe! Hoje, depois que ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher!
_ A boa senhora resolveu, ela mesma , verificar o tal retrato.
Entrando no quarto, abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Soltou uma sonora gargalhada.
_ Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é coisa mais enrugada , feia, velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca, torta e desdentada que eu já vi até hoje!
E completou feliz, abraçando a filha:
_ Fica tranquila. A bruaca do retrato já está com os dois pés na cova!
( Versão do conto popular por Ricardo Azevedo )
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Sabe...eu sou aquela criança que senta num cantinho qualquer da aula, de roupinhas velhas, rostinho feio e sem graça, cabelos sem brilho e quase não fala.
Sabe... eu sou aquela criança que nunca traz uma merenda gostosa para poder lhe dar um pedacinho; aquela criança que não lhe dá desenhos bonitos porque só tem lápis preto para colorir.
Sabe...eu sou aquela criança que nunca ganhou um colinho do papai, que nunca ganhou ovinhos de páscoa, a não ser os que a senhora me dá.
Sabe... eu sou aquela criança que muitas vezes traz o tema mal feito, porque a mesa lá de casa é um caixote de madeira, que sacoleja todo quando a gente escreve; aquela criança que a senhora nem nota, que nunca chega perto porque não tem cheirinho de perfume.
Sou aquela criança de que a senhora reclama porque não é como as outras; aquela que lhe traz com carinho uma florzinha murcha, que a senhora finge gostar, mas que acaba esquecendo sobre a mesa.
Sou, enfim, professora, aquela criança que gostaria de ser como as outras, mas não é; que gostaria de receber um sorriso, mas não recebe, que gostaria de receber um "parabéns"; que gostaria de lhe dar flores bem lindas para que a senhora se orgulhasse de mim.
Mas, assim mesmo lhe peço: aceite-me como sou; goste de mim como a senhora gosta dos outros; preste a atenção em mim, não me vire as costas; acredite em mim.
Porque eu amo a senhora. Porque eu queria ser importante para a senhora. Porque eu sou aquela criança feinha e sem graça, que senta num cantinho qualquer da sala e que, se a senhora tiver um tempinho para prestar atenção em mim, verá em meus olhos sem brilho um brilho de esperança , na espera de uma chance para poder lhe dizer : " Olhe para mim, professora, Preciso de você!"
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
AS DUAS SOMBRAS
Na encruzilhada silenciosa do destino,
Quando as estrelas se multiplicaram,
Duas sombras errantes se encontraram.
A primeira falou: "_nasci de um beijo
Da luz, sou força, vida, alma, esplendor.
Trago em mim toda a glória do desejo,
Toda a ânsia do universo...Eu sou o amor.
O mundo sinto examine a meus pés...
Sou delírio... loucura...e tu, quem és?"
"_ Eu nasci de uma lágrima. Sou flama
do teu incêndio que devora...
Vivo dos olhos tristes de quem ama,
Para os olhos nevoentos de quem chora.
Dizem que ao mundo vim, para ser boa,
Para dar do meu sangue a quem me queira,
Sou a Saudade, a tua companheira
Que punge, que consola e que perdoa. .."
Na encruzilhada silenciosa do destino,
As duas sombras comovidas se abraçaram
E de então, nunca mais se separaram.
Olegário Mariano
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
EPITÁFIO
Devia ter amado mais
ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
queria ter aceitado
as pessoas com elas são
cada um cabe a alegria e a dor
que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
Eu devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado
a vida como ela é
A cada um cabe alegrias
e a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído.
Titãs
sábado, 13 de agosto de 2011
SELINHO SONHO DE VALSA!
Este mimo ganhei da amiga Angel@, do Blog Sonhos de Papel.
Obrigada pelo carinho, amiga!
Regrinhas:
Postar no Blog e dizer de quem ganhou.
Registrar opinião sobre o selo: " Tem sabor da amizade"
Enviar a dez amigos(as) e avisá-los(as)
Ofereço este selinho, com muito carinho, para as amigas:
- Roberta Maia: Blog Luz
- Maria Alice: Maria Alice Cerqueira
- Maria Selma: De Tudo um Pouco
- Evanir: A Viagem
- Deia: Blog da Deia
- Anne Lieri: Asas dos Versos e Reversos
- Van: Retalhos do que sou
- Vera Lúcia: Recanto do Sol
- Sheila: Passarinhos no Telhado
- Sônia: Universo dos Pensamentos
terça-feira, 9 de agosto de 2011
É tarde...
Não demores, meu amor
A vida está a passar.
Só não passa esta angústia
De ti, meu amor, tanto esperar.
Não tiveste culpa, nem tão pouco eu
Não tivemos opção,
tinha que ser assim...
Às vezes penso ser sonho,
Tenho medo de acordar.
Por que remexer em cinzas?
Temo pelo que posso encontrar...
Nosso amor foi tão intenso...
Entrega, fogo, paixão!
Melhor deixar na lembrança
Guardado em um cantinho
Lá, no fundo deste solitário coração...
Pois, foi tudo que restou da nossa história
Sem final, sem despedida...apenas perdida
Em alguma curva do destino.
Zelia Cunha
terça-feira, 2 de agosto de 2011
A COMPETÊNCIA DO CORAÇÃO
O coração não sente ciúme. O coração só ama. Quem sente ciúme é o cérebro. Por isso se diz que o ciúme é coisa da cabeça da gente.
O ciúme é um sentimento tão pérfido que não cabe no coração. O ódio também não é detonado pelo coração ao contrário do que muito já se disse. O ódio também vem do cérebro. Por isso é que se diz que estamos com a cabeça quente.
O coração só ama. Ternura vem do coração. Tolerância vem do coração. Bondade só vem do coração.
Quando alguém trai a quem ama ou estima é porque o coração foi superado na luta que ele mantém contra os outros órgãos.
Não existe mau caráter original. O caráter só será mau quando o coração não tiver influência sobre ele. E será bom quando o coração o tiver envolvido.
Tanto prova que é corrente a expressão " mau caráter " . Mas nunca se ouviu dizer " mau coração " . Porque no coração só cabem as coisas boas. A lixeira do homem está em outras partes, algumas bem notáveis, do seu corpo. No coração não cabe nem um " argueiro ".
O coração é a parte nobre do ser humano, todas as outras são plebéias, porque se conspurcam.
A benção sai do coração, o impropério salta do cérebro. Saudade nasce do coração, rancor vem do cérebro.
Quem dispara a lágrima é o coração, quem dispara o revólver é o cérebro.
E sempre se travará a luta, descrita pelos filósofos, entre o cérebro e o coração. E o incrível é que nessa luta, vença quem vencer, a razão sempre está com o coração.
Quando enfrenta o coração, o cérebro perde a razão. " E o coração tem razões que a própria razão desconhece".
Razão só tem aquele que tiver coração. Coração só tem aquele que mostra boa razão.
O cérebro é, portanto, um mero rival do coração. E o homem se corrompe quando o cérebro toma lugar do coração.
Eu às vezes amo tanto que penso que tenho dois corações, o segundo no lugar do cérebro. Sem cérebro eu enlouqueço de tanto amar, porque só o cérebro pode travar a corrida alucinada do coração para o amor.
Daí que quem pensa não ama, e quem ama não pensa.
Se o destino tiver que escolher entre me avariar o cérebro e o coração, que me preserve o coração e dane-se o cérebro. Mil vezes ser um encefalopata do que um cardiopata.
Prefiro vegetar como um idiota, mas tonto de amor.
Paulo Santana. ZH 28/01/97
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