Ouve estes versos que te dou,
eu os fiz hoje,que sinto o coração contente,
enquanto o teu amor for meu somente,
_eu farei versos... e serei feliz...
E ei de fazê-los pela vida em fora,
versos de sonhos e de amor,
e ei de depois relembrar o passado de nós dois,
_esse passado que começa agora...
Estes versos repletos de ternura,
são versos meus, mas que são teus também...
sozinha há de escutá-los
sem ninguém que possa perturbar nossa ventura...
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Quando o tempo branquear os teus cabelos,
vais um dia, mais tarde, revivê-los
nas lembranças que a vida não desfez...
e ao lê-los _ com saudade, em tua dor
_hás de rever, chorando o nosso amor...
_ e hás de lembrar, também, de quem os fez.
Se nesse tempo eu já estiver partido,
e outros versos quiseres,
_ teu pedido deixa ao lado da cruz para onde eu vou...
Quando lá, novamente, então, tu fores,
podes colher do chão todas as flores,
pois são versos de amor que eu ainda te dou!...
J G de Araujo Jorge
Este poema me acompanha desde a minha adolescência, ofereço a todos, que como eu foram tocados pela poesia.
domingo, 11 de outubro de 2009
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