sexta-feira, 30 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Velho Rio
Ah! Velho rio... Ainda hoje continuo buscando em tuas margens
velhas lembranças perdidas,
talvez, em algum igarapé esquecidas.
Levadas pelas tuas mansas águas ao som dos batedores
das antigas lavadeiras.
E a gritaria das crianças atrás dos ariscos lambaris...
Isso era felicidade, isso me fazia feliz!
Onde foram aqueles sons?
Apagados pelo tempo , talvez...
Hoje, em tuas margens em lugar do alarido
reina um silêncio triste, como se o próprio rio
também saudade desse tempo sentisse.
E as alegres lavadeiras também já não existem...
Foram substituídas por modernas máquinas estáticas, práticas.
Hoje, daquele tempo restaram tu, a saudade e eu.
Em tuas margens ainda guardas velhos barcos,
velhos remos que transportavam areeiros e pescadores.
Aqui me encontro, velho rio, pescando saudades...
Zelia Cunha
domingo, 11 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
" Somos as escolhas que fazemos e as que omitimos, a audácia que tivemos e os fantasmas aos quais sacrificamos a possível alegria e até a quem amamos; a vida que abraçamos e a que desperdiçamos. Em suma, fazemos a escritura da nossa complicada história."
Lya Luft
Deixei ir meus frágeis sonhos
em barcos de papel...
Não sei os seus destinos,
não fiz escolhas...
Deixei-os ir ao leu... pobres sonhos
Sem destino.... em frágeis barcos de papel.
Zelia Cunha
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