domingo, 29 de maio de 2011

Para celebrar

Ave alegria


Ave alegria,

Cheia de graça,

O amor é contigo,

Bendita é a risada

E a gargalhada!

Salve a justiça

E a liberdade!

Salve a verdade,

A delicadeza

E o pão sobre a mesa!

Abaixo a tristeza! Ave alegria!

Sylvia Orthof


Queridos, a minha maior felicidade, hoje, foi ver de volta o quadro dos meus seguidores! Há uma semana que não conseguia vê-los e nem fazer comentários. Comentarios ainda não estou conseguindo fazer, somente para alguns, não sei o que está acontecendo, mas vamos aguardar e confio que tudo vai retornar à normalidade.

Agradecimento

Aos queridos amigos que votaram na minha poesia: o meu muito obrigado! Valeu queridos pelo espírito partipativo, pela amizade e carinho. Quero também parabenizar ao grande campeão do concurso: o amigo Will, com sua belíssima poesia "Cabide', a amiga Cacau com sua "Lembranças" e a amiga Celia Maria com o seu "Lindo Sonho de Amor", todos grandes vencedores, afinal, quem ganha é a poesia!!!!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Estamos na final! Seja qual for o resultado valeu pela amizade , a participação dos amigos(as) blogueiros(as) desta blogosfera.

Valeu, amigos e amigas,valeu o espírito de cooperação o companheirismo e a amizade que une a todos, mesmo num mundo virtual, é maravilhoso poder contar com amigos que estão prontos para o que der e vier.
Convoco a esses amigos de fé para a etapa final desse concurso que serviu para movimentar a nação blogueira de uma forma organizada, democrática e respeitosa. Se entenderem que eu mereço, continuem votando em mim, convidem seus amigos para que façam o mesmo. Desta vez , a etapa mais importante, não me foi possível fazer uma "campanha pelo voto" entre os amigos, pois estou encontrando alguns problemas no Blogger. Não estou conseguindo fazer contatos com os amigos , mas o que tiver que ser será! Já me sinto vitoriosa em ter chegado até aqui, visto que os tralhalhos dos outros amigos eram de excelente qualidade. Portanto quero cumprimentá-los, pois só quem escreve que sabe como amamos aquilo que fazemos. Cada verso, cada poema é como se um filho fosse. E que mãe ou pai não ama seu filho? Amamos nossas criações, pois em cada uma está um pouco de nós , de nossos sentimentos, de nossa história. São histórias de amores, desamores, de perdas e conquistas, de superação todas elas impregnadas de emoção.
Para votar, os amigos que já participaram das outras etapas, já sabem que devem clicar no selo dourado do lado direito e ir até o Ostra da Poesia, lá chegando encontrarão as orientações necessárias para a votação. Não esqueçam que deverão fazer o comentário no Mural Restrito e preecher todos os itens corretamente para validar o voto, colocar o nome da poesia que está sendo votada, seu nome,o nome de seu blog e o url do blog. Para quem não sabe a minha poesia é: Sou Assim, para votar clique na imagem .
Bem, meus caros , vamos torcer e confiar!!! Acredito na amizade.
"AMO A LIBERDADE, POR ISSO DEIXO LIVRE AS PESSOAS QUE AMO; POIS SE FOREM E VOLTAREM É PORQUE AS CONQUISTEI, SE NÃO VOLTAREM É PORQUE JAMAIS AS POSSUI"
Zelia Cunha

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Queridos amigos, atenção! Estou participando do Pena de Ouro, vamos à votação?

Queridos, hoje não vou postar nenhum texto e sim , fazer um pedido a vocês: participem do Pena de Ouro, lá no blog da amiga Lindalva, Ostra da Poesia, escolhendo através do voto uma poesia no concurso que está sendo realizado.
Eu estou participando com uma poesia e gostaria que vocês prestigiassem esse evento votando, é claro, se for possível: na minha poesia.
Espero vocês lá! Mas atenção! A votação encerra-se às 24 horas de amanhã!
Como votar? Vá ao lado direito da página e clique no selo que está logo abaixo dos seguidores, Trovador Lírico, que vocês chegarão até lá. Sigam corretamente as instruções de votação para validar o voto.
Beijos
Zelia

sexta-feira, 20 de maio de 2011



Incertezas


Pois a vida quis assim:

a poesia está dentro de mim.

Se me alegra ou me faz sofrer,

em cada verso que componho

a esperança vira sonho

que acalenta o meu viver.

Já não sei se sou poeta,

minha alma vive inquieta.

De tudo que já vivi,

o amor que eu senti

não foi bastante pra mim...

Pelas noites eu procuro

em cada canto, no escuro...

a felicidade que perdi.


Zelia Cunha

domingo, 15 de maio de 2011





" NÃO É NO SILÊNCIO QUE OS HOMENS SE FAZEM, MAS NA PALAVRA, NO TRABALHO, NA AÇÃO-REFLEXÃO "




PAULO FREIRE, educador brasileiro

sexta-feira, 13 de maio de 2011

13 de maio

Tanta coisa para falar ... depois de ficar sem poder postar e ter perdido alguns comentários de meus seguidores... Mas deixa pra lá.
Hoje, sexta-feira 13... Mas foi um bom dia!



Casa brasileira


A casa era brasileira, sim,


Mangueiras no quintal e rosas no jardim,


a sala com Cristo e a cristaleira


E sobre a geladeira da cozinha um pinguim.


A casa era uma casa brasileira, sim,


Um pouco portuguesa, um pouco pixaim.


Toalhas da Ilha da Madeira


E atrás da porta arruda e uma figa de marfim.


A casa era assim ou quase.


A casa já não está mais lá,


Está dentro de mim.


Cantar me lembra o cheiro do jardim.


A coisa é coisa brasileira, sim,


O jeito, a maneira, a identidade enfim.


E a televisão, essa lareira,


Queimando o dia inteiro a raiz que existe em mim.


A casa era assim


Um pouco portuguesa e pixaim.


Geraldo Azevedo e Renato Rocha






Na roda do tempo, hoje, também reverenciamos os " Pretos Velhos". Salve Irmãos!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Deixe o barro secar




Certa vez, uma aluna ganhou de sua professora um livro de histórias. Era um livro de capa dura e muito bonito.

No outro dia, na hora do recreio, uma amiga, vendo o livro, lhe pediu emprestado e disse que o devolveria já no dia seguinte.

A aluna ficou confusa, pois não havia terminado de ler ainda, mas como era sua amiga, acabou emprestando-o.

Passou-se uma semana e a amiga parecia não lembrar de dar satisfação de como andava a leitura do livro.

Na semana seguinte, por estar doente, a amiga não apareceu na escola, tornando-a mais ansiosa ainda. Quando chegou em casa, naquela sexta-feira, ela recebeu de sua mãe o livro todo rasgado e sujo, que o irmão da amiga havia deixado. Muito brava e prestes a chorar, a aluna queria ir à casa da amiga para brigar com ela.

Mas a mãe ponderou:

_ Você se lembra daquela vez que um carro jogou lama no seu sapato? Ao chegar na escola você queria limpar imediatamente aquela sujeira, mas sua professora não deixou. Ela falou que você devia primeiro deixar o barro secar e depois, ficaria mais fácil limpar. Com a raiva é a mesma coisa. Deixe a raiva secar primeiro, depois fica bem mais fácil resolver tudo.

Na segunda-feira, ao entrar na sala de aula, encontrou a amiga com um livro de histórias novinho.

Disse que não tinha sido culpa dela , e sim de um colega invejoso que, por maldade, havia rasgado e sujado o livro.

E a menina respondeu:

__ Não faz mal, minha raiva já secou!

( Autor desconhecido )

sábado, 7 de maio de 2011

A todas as mães no seu dia: o meu abraço!




Dia das Mães


Mãe crioula do Rio Grande,

Legenda de mil amores,

Campo bordado de flores,

Delicadas, sem espinhos.

Sombra amiga dos caminhos,

És o sagrado reduto

Onde o xiru, por mais bruto,

Aprende a beber carinhos!


( Jayme Caetano Braun )








Mães não morrem,

viram anjos.

E, lá do céu

com carinho

rogam por seus filhos.

Em cada estrela,

cada brilho está

o olhar de uma mãe

zelando pelo seu filho...

E eu que não tenho a minha

fico repontando estrelas

na ânsia de em alguma vê- LA.

Zelia Cunha

quinta-feira, 5 de maio de 2011




A roupa no varal

Um casal havia se mudado para um bairro tranquilo. Em seu primeiro café da manhã na casa, a esposa reparou em uma vizinha que pendurava seus lençóis no varal e comentou com o marido:

_ Que lençóis sujos ela está colocando no varal! O que precisa é de um sabão novo. Se tivesse intimidade com ela, perguntaria se quer que a ensine a lavar roupa!

Assim , a cada três dias, a esposa repetia o discurso, enquanto a vizinha executava sua rotina de pendurar os lençóis. Um mês havia se passado, e determinado dia, qual não foi sua surpresa quando viu lençóis muito brancos estendidos no varal. Empolgada, foi correndo contar a novidade ao marido.

_ Veja! Finalmente parece que ela aprendeu a lavar a roupa direito. Será que a outra vizinha lhe deu sabão? Eu nada fiz. Calmamente, o marido respondeu:

_ Não. Hoje, levantei-me cedo e lavei a vidraça da nossa janela.

Moral da história _ E assim é... Tudo depende da janela através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, devemos verificar se fizemos algo para contribuir. E podemos começar voltando-nos para nossos próprios defeitos e limitações... Você já olhou sua janela, hoje???

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Texto premiado em concurso divulgado em Zero Hora, uma promoção ORTOPÉ ECO, planeta sustentável.


Lembranças que o tempo não apaga




Era criança, mas lembro-me bem, daquele tempo em que tudo era fantasia. Tudo natural, tão simples. Mas muito especial. Lembro-me que morávamos em um casa feita de barro e coberta de capim, nosso fogão era feito também de barro com um chapa em cima. Não tínhamos mobília comprada em lojas, pois eu nem sabia que existiam lojas, por isso nossos móveis eram rústicos, de madeira. Recordo que os colchões eram feitos com palha de arroz que era trocada todos os anos, na época da safra. A cama era cheirosa e macia. Em frente a nossa casa havia um jardim e nos fundos havia um pequeno açude onde nós brincávamos de viajar de barco em uma gamela. A gamela era usada para dar água aos animais, ela era pequena e somente comportava um de cada vez, mas era uma festa. Não tínhamos luz elétrica nem água encanada. A luz vinha de um lampião ou de um candeeiro que era feito com um pouco de gordura animal e um pedaço de pano feito de pavio. A água era trazida da cacimba e as roupas eram lavadas no açude. Meu pai plantava quase tudo que precisávamos para comer: tínhamos verduras, legumes, chás para quando alguém ficasse doente. Criávamos galinhas, porcos e o que não produzíamos era costume trocar com os vizinhos ou presentear aquilo que era produzido. Nas nossas brincadeiras, costumávamos ir para o meio da lavoura e lá, escondidas, fazíamos um fogo e fritávamos batatas que colhíamos , em uma panelinha velha. Outras vezes tinha a casa da árvore, em uma grande pitangueira. À noite, a família se reunia para contar casos de assombração, tomar mate e comer bolinhos frito. Não havia televisão. Poucas eram as pessoas que possuiam um rádio. Eu tinha um tio que não tinha estudo , mas era curioso, feito o Professor Pardal. Ele inventou uma espécie de rádio: a galena. Lembro que os vizinhos vinham ouvir as notícias e minha avó escutava as novelas no rádio. Tinha também o cinema, feito pelo meu tio, que recortava gravuras de gibis e fazia um rolo. Depois colocava em uma caixa de papelão com uma vela atrás e ia rodando o filme. Os vizinhos ficavam encantados e eu gostava de ver o filme da bruxa. Naquele tempo os temporais , as geadas eram enormes e as águas do açude ficavam como se fossem de vidro. Os ventos também eram muito fortes e lembro-me de meu avô e de meu tio segurando portas e janelas para o vento não abrir. As portas e as janelas eram fechadas com tramelas feitas de madeira. Quando a chuva passava, eu corria para o corredor para juntar peixinhos coloridos que caiam com a chuva. Até hoje não encontro explicação de onde vinham aqueles peixes que, hoje, compramos para colocar em aquários. Mas é verdade, esta lembrança está muito viva em minha memória.



Hoje, tenho três filhos e três netos e sempre conto a eles estas histórias de um tempo tão especial, tão saudável onde vivíamos em comunhão com a natureza e éramos tão felizes. Não existia riqueza material , mas havia amizade, respeito pela natureza, religiosidade e valores na família, que até hoje procuro transmiti-los a meus alunos e aos meus netos, pois educamos pelo exemplo e eu acredito que nem tudo está perdido, basta acreditarmos.

Zelia S. Cunha







Assim nasceu 2010!

Assim nasceu 2010!
A exuberancia da natureza se manifesta em toda a sua plenitude. Feliz 2010

A metamorfose

A metamorfose
Flagrante da vida que surgirá em 2010. Que cor terá? Só sei que virá para tornar minha vida mais feliz quando pousar em meu jardim. Embora sua passagem seja breve valeu a pena esperar por esse momento. Cada ser tem sua missão aqui neste planeta e a dela é de embelezar e alegrar nossas vidas.

Nós, minha filha e eu

Nós, minha filha e eu
É maravilhoso estar perto de quem se ama!

Os mais belos versos de amor que nenhum homem escreveu. Somente feitos por Deus.

Os mais belos versos de amor que nenhum homem escreveu. Somente feitos por Deus.
Está na beleza da flor a essência do que não se vê, mas apenas se sabe que existe, o inegável , o verdadeiro mistério da criaçãol.

Pra não dizer que não falei de pássaros...

Pra não dizer que não falei de pássaros...
No beiral de minha sacada um estranho fez seu ninho. Nos dias de frio ficamos nos observando: cada um na sua. Há espaço para todos, sempre cabe mais um. E ali ficamos respeitando nossos limites a nos observar mutuamente. Já me acostumei com sua presença. Seja bem-vindo, a casa é sua...

Último luar de 2009

Último luar de 2009
A natureza é sabia!