Velho Rio
Ah! Velho rio... Ainda hoje continuo buscando em tuas margens
velhas lembranças perdidas,
talvez, em algum igarapé esquecidas.
Levadas pelas tuas mansas águas ao som dos batedores
das antigas lavadeiras.
E a gritaria das crianças atrás dos ariscos lambaris...
Isso era felicidade, isso me fazia feliz!
Onde foram aqueles sons?
Apagados pelo tempo , talvez...
Hoje, em tuas margens em lugar do alarido
reina um silêncio triste, como se o próprio rio
também saudade desse tempo sentisse.
E as alegres lavadeiras também já não existem...
Foram substituídas por modernas máquinas estáticas, práticas.
Hoje, daquele tempo restaram tu, a saudade e eu.
Em tuas margens ainda guardas velhos barcos,
velhos remos que transportavam areeiros e pescadores.
Aqui me encontro, velho rio, pescando saudades...
Zelia Cunha
Oi dona Zelia Maria.
ResponderExcluirAqui, quem vos fala é seu filho, um amante da natureza, e, da poesia assim como a senhora.
Lindo este teu poema! Quando terminar minha dissertação ele fará parte dela como uma homenagem e reconhecimento a todo o amor e carinho que tu dedica a mim.
Te amo.
Oi filho querido
ResponderExcluirObrigada pelo teu carinho, isto é que importa! Te amo e tu sabes disso, desejo o melhor para você. E a realização de teus sonhos e a tua felicidade é tudo de que preciso.
Beijo!
Oi Zélia
ResponderExcluirAntes de comentar a sua linda postagem quero falar do imenso amor que acabei de ler no diálogo entre você e seu filho. Que Deus os abençoe!
É uma pena que muitos, tal como você, deixarão de ver tantos rios que ainda se extinguirão com a ação desordenada e inconsciente do homem.
Um beijo e um ótimo final de semana para você.
Obrigada, amiga!
ResponderExcluirSão estas pequenas coisas que fazem a vida valer a pena!
Beijos e um belo final de semana para você!
Zélia, sua linda poesia do rio da sua vida me fez lembrar de um rio também. Nem tão belo como o seu post eu falei no meu blog, das lembranças do rio da minha infância. Espero que goste dele. Abraços!
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